Uma pequena comunidade de agricultores estava sem saber o que fazer devido a uma seca que se arrastava há meses. Sofriam os animais, as plantações e as pessoas. Todos os dias os habitantes olhavam para o céu, mas as nuvens não davam nenhum sinal.
Pela gravidade da situação, o pastor da localidade resolveu fazer uma reunião de oração, para pedir chuva. Convidado, o povo atendeu ao chamamento. Todos conversavam entre si, aproveitando a oportunidade do reencontro. Ao sinal do pastor, o silêncio se fez.
Neste instante, seus olhos se concentraram na primeira fila de bancos. Ali percebeu uma garota de seus 11 anos. Seu olhar brilhava de alegria, antevendo a chuva que viria do céu. Ao seu lado, o pastor notou um enorme guarda-chuva vermelho, pronto para ser usado.
Aquela cena o comoveu grandemente, por se dar conta da enorme fé daquela menina. Uma fé que o restante da comunidade não manifestava. Todos estavam ali porque foram convidados, mas somente a menina estava ali esperando a “resposta” de Deus.
Quantas vezes deparamos com dificuldades, obstáculos e até provações? Quantas vezes somos testados, tentados e desafiados? A fé sincera é comovente e contagiante. A fé robusta irradia esperança e aproxima o material do espiritual, o ser humano de Deus.
A menina do guarda-chuva vermelho tinha certeza na chuva que viria pelo amor de Deus, e que daria a seu povo não o alimento na mesa, mas a oportunidade da colheita pelo esforço, pelo árduo trabalho do plantio, e pelo suor do rosto.
Deus jamais realizará o que somos capazes de fazer, mas sempre nos atenderá, na medida de nossa fé, de nossos merecimentos ou de nossas necessidades. Sua resposta sempre virá. Agora ou depois.
Saúde é o que interessa. E tem pressa
Usuários do IPE Saúde estão muito preocupados com os problemas que vêm enfrentando. Na medida em que os custos aumentaram substancialmente, os atendimentos e serviços vêm diminuindo cada vez mais. Numa semana de novos embates e impasses, é importante mostrar a realidade dos contribuintes. Felipe Kocham, 2° sargento da reserva da Brigada Militar, pagava R$ 339 pelo plano familiar, antes da reformulação imposta pelo IPE. Em janeiro deste ano, o desconto foi de R$ 394,33 para ele, e mais R$ 434 para sua esposa, que tem mais de 60 anos. Um aumento de mais de cem por cento. Há poucos dias quando sua esposa pela retirada de um tumor no seio o IPE liberou apenas um dreno. O segundo, no valor de R$ 116, Felipe teve que pagar. Para o IPE Previdência o valor da contribuição aumentou de R$ 620 para R$ 1.200. Felipe é um exemplo. Como ele existem centenas, milhares, talvez.
Além disso, usuários reclamam da suspensão de serviços importantes, como é o caso da pediatria, no Hospital da Brigada Militar, em Sana Maria. Muitos estão judicializando contra o IPE pedindo ressarcimento de serviços que tiveram que pagar, e que foram negados. Enquanto de um lado o presidente do IPE Saúde, Paulo Afonso Oppermann anuncia uma auditoria externa para detectar fraudes e distorções no sistema, hospitais e médicos afirmam que não podem continuar arcando com prejuízos. Os usuários continuam sendo os grandes prejudicados. Triste e preocupante para uma instituição que até bem pouco tempo era referência de qualidade e de bons serviços
O perigo mora ao lado
A prefeitura de Santa Maria, que tem buscado soluções para problemas de grande porte através das Parcerias Público Privadas (PPP), nem sempre tem conseguido bons resultados quando precisa agir diretamente. Crescimento de mato e sujeira em espaços públicos vêm aumentando cada vez mais. Outro sério problema é a ocupação de terrenos e prédios abandonados por pessoas em situação de rua ou por “habitantes” eventuais que usam esses locais como ponto de consumo e tráfico de drogas e para a prática de outros delitos ou ações que colocam em risco a vizinhança. Um desses casos foi relatado por moradores da Rua Francisco Mariano da Rocha, em frente à Câmara de Vereadores, entre as ruas Vale Machado e Daudt. Além da queima constante de fios e madeiras, a proliferação de mosquitos, insetos e outros animais vem tirando o sono de muita gente. Casos como esse se multiplicam pela cidade.
Aumento de resíduos no mundo
O volume de resíduos no mundo, que atingiu 2,3 bilhões de toneladas em 2023, continuará crescendo exponencialmente e chegará a até 3,8 bilhões de toneladas até 2050, elevando os custos (e os problemas) cada vez mais. Segundo alerta da ONU feito na quarta-feira, 28 de fevereiro, a crise será ainda mais grave nos países onde os métodos de tratamento ainda são poluentes: aterro sanitário (contaminação do solo, emissões de poluentes e gases de efeito estufa, como o metano) e incineração sem recuperação. O Brasil ainda tem dificuldades de lidar com o lixo e a destinação dos materiais a serem descartados. 38,9% de todos os resíduos produzidos, quase 28 milhões de toneladas, tem destinação final inadequada, segundo a Associação Brasileira de Resíduo e Meio Ambiente (Abrema). Um bom tema para quem tem preocupações e responsabilidades com o futuro.
As boas da semana
NA VANGUARDA – Hospital Universitário continua qualificando e ampliando serviços, numa soma constante de avanço tecnológico, aprimoramento do conhecimento científico e gestão. Entre as inovações mais recentes estão a captação de órgãos (três) e incentivo à doação, novos procedimentos para residentes, participação no Programa Nacional de Redução de Filas (depois de ter zerado a fila de espera para colocação de marca-passos) e implantação do Centro de Referência ao Atendimento Infanto-Juvenil (Crai), para vítimas de violência sexual.
CRAS VOLANTE – Instalação de Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Volante pode ampliar de forma considerável o atendimento a uma população desassistida e necessitada. Registrar no Cadastro Único é um bom começo. Acolher e acompanhar devem ser ações permanentes, aonde o programa puder chegar.
A vida continua, nesta e em outras dimensões!
